Atualizações Google: A Internet ainda mais mobile

Duas atualizações do Google anunciadas em agosto de 2016 finalmente chegarão aos servidores mundiais

Exatamente no dia 23 de agosto de 2016, o Webmaster Central Blog publicou um informativo sobre duas novas atualizações que estariam sendo preparadas para entrar em vigor. E o dia 10 do primeiro mês de 2017 foi a data escolhida para que as atualizações passem a valer de forma efetiva até no Brasil.

As duas atualizações possuem um único foco: facilitar o acesso ao conteúdo através de dispositivos móveis, como celulares e tablets – “easily access content on mobile”.

O fim da etiqueta Mobile-friendly

Para o Google, a internet aprendeu a lição de que o mundo é mobile. Aproximadamente dois anos após a implementação, a etiqueta Mobile-friendly deixará de ser exibida nos resultados de busca.

No início de 2015, o Mobilegeddon promoveu uma verdadeira corrida de desenvolvimento para os Webmasters. E hoje, segundo pesquisa do Google, 85% dos sites indexados e exibidos em pesquisas feitas pelo Google em celulares já atendem à demanda Mobile-friendly.

Trata-se de uma verdadeira revolução se considerarmos o pequeno espaço de tempo em que ocorreu.

A luta contra “conteúdos intrusivos”

Com o número de páginas Mobile-friendly crescendo, a quantidade de sites com conteúdo intrusivo também subiu, o que diminui significativamente o fácil acesso ao conteúdo dessas páginas.

Abaixo, estão alguns exemplos de conteúdo intrusivo que passaram a prejudicar o rankeamento de um site ou até levar a uma punição pelo Google:

– Pop-ups que cobrem o conteúdo principal logo após o carregamento da página ou durante a navegação do usuário;
– Imagens ou anúncios que cobrem 100% da página, obrigando o usuário a descartá-lo antes de ter acesso ao conteúdo buscado;
– Imagens ou anúncios que ocupam toda a primeira dobra de um site, forçando os usuários a rolar a página para, então, visualizar o conteúdo

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Fonte: webmasters.googleblog.com

Porém, existem formas de exibição ainda consideradas pelo Google como saudáveis ou, até mesmo, necessárias para alguns sites:

– Pop-ups que cumprem funções legais como cookies, verificadores de Idade e caixas de diálogo de login
– Banners que podem ser fechados facilmente e não ocupam grande parte da página como Banners de Instalação para aplicativo, por exemplo.

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Fonte: webmasters.googleblog.com

Com essas atualizações, o Google dá mais um passo em seu objetivo de oferecer um conteúdo claro e direto a quem pesquisa na internet, independentemente do local em que a busca é feita.

Vale lembrar que esse é só mais um critério de posicionamento das centenas que existem e que nós conhecemos. Fique atento às atualizações e sempre pense na experiência que seu visitante terá ao acessar seu site. O futuro é ainda mais mobile.

Fonte: Conversion

Dicas de Marketing Digital para Startups

O Marketing Digital ajuda no lançamento e posicionamento de um negócio de forma barata, eficaz e mensurável — tudo o que uma startup precisa. Mas não se engane: é preciso saber o que, quando e como fazer para colher frutos dessa estratégia.

O marketing é uma poderosa ferramenta para startups, já que não apenas ajuda no lançamento e posicionamento do negócio, mas também em seu desenvolvimento e crescimento. No caso do Marketing Digital, ele é ainda mais relevante por ser mais barato, mais efetivo e mais mensurável — tudo o que uma startup em crescimento precisa.

Mas não se engane: é preciso saber o que fazer, quando fazer e como fazer para colher os frutos esperados dessa estratégia. Para ajudar nessa tarefa, trazemos 8 dicas de Marketing Digital para startups. Vai perder?

1. Produza conteúdo interessante

Se você faz parte de uma startup chegando ao mundo dos negócios, provavelmente tem muito a dizer sobre o panorama do mercado.

Então por que não transformar essa questão em um conteúdo altamente interessante e relevante para o seu público-alvo?

Apoiar-se no Marketing de Conteúdo é uma ótima opção para gerar posicionamento, engajamento e autoridade para sua startup. Além disso, é uma opção mais em conta: pesquisas revelam que o Marketing de Conteúdo atrai 4x mais visitas em seu site e 5x mais Leads.

O que isso significa na prática? Que com conteúdo de valor para sua audiência você atrai mais oportunidades de negócio, consegue novos clientes e atinge a tão esperada escalabilidade, o sonho de toda startup.

2. Não se prenda a um único tipo de conteúdo

Investir no Marketing de Conteúdo não significa ficar preso somente a produzir blog posts sobre diferentes assuntos. É claro que eles são parte importante de uma estratégia de conteúdo bem-sucedida, mas o que não faltam são opções de formatos.

Um whitepaper pode ser perfeito para você apresentar um estudo de caso, enquanto um eBook é ideal para oferecer um guia inicial ou completo sobre algum assunto que você domina.

Já os vídeos vêm para suprir uma demanda cada vez maior por parte dos usuários, que também desejam consumir um bom conteúdo em formato audiovisual.

Ao investir na ideia de multimídia, sua startup consegue atingir um público muito mais amplo! Com isso, você ganha uma nova audiência e aumenta (e muito) sua visibilidade e suas oportunidades de negócios, algo muito valioso para qualquer startup.

3. Não se esqueça da persona!

O que faz um conteúdo ser interessante não é a quantidade de palavras que ele tem ou de minutos que leva para ser consumido, mas sim quais informações traz e em que momento traz isso.

Para oferecer conteúdo útil no momento adequado, é fundamental conhecer quem é a sua persona e mantê-la sempre em foco para orientar a sua estratégia de marketing e produção de conteúdo de maneira geral.

Antes mesmo de começar a colocar qualquer coisa em prática, defina quem é a pessoa que você deseja atingir, quais são as dores e problemas que ela possui e como a sua startup pode ajudar com isso.

Com esse tipo de atuação direcionada, fica mais fácil criar campanhas que ressoem junto ao seu público, que agreguem valor e que ofereçam justamente a diferenciação e autoridade que você deseja para o seu negócio.

Também é com foco na persona que você poderá criar campanhas segmentadas e produzir conteúdo que esteja de acordo com cada etapa do funil de vendas, por exemplo.

4. Faça esse conteúdo ser encontrado

Produzir o conteúdo é obviamente importante, mas, se a pessoa que mais interessa não chegar a ler ou assistir ao que você produziu, seus esforços e investimentos terão sido desperdiçados, certo?

Para evitar que isso aconteça, é fundamental investir na otimização do conteúdo — ou seja, você deve aplicar as já consagradas técnicas de SEO no site e blog da sua startup.

Ao tornar o conteúdo amigável e otimizado para os motores de busca, você consegue uma posição melhor nas buscas orgânicas, o que gera mais tráfego, mais interesse, mais engajamento e, no final, mais negócios.

5. Encare o Email Marketing como um aliado

Talvez você ouça por aí que “o email está morto”, já que há novas formas de comunicação e interação — como as redes sociais, por exemplo.

Mas a verdade não poderia ser mais diferente. Se você acha que as redes sociais são as ferramentas mais poderosas, espere até saber que o email consegue gerar 40 vezes mais novos clientes do que o Twitter ou o Facebook.

Isso se deve a uma razão muito simples: o email é uma forma de contato direto e pessoal com quem mais interessa: o cliente ou futuro cliente. Mais do que isso, só se você entrar em contato com essa pessoa porque ela demonstrou interesse e ela disser, explicitamente, que está disposta a ouvir o que você tem a dizer.

Criar Landing Pages para a captura de emails em troca de materiais gratuitos e oferecer assinatura de newsletter são duas opções para conseguir aumentar a sua base de contatos de maneira efetiva.

Feito isso, é importante pensar na personalização de mensagens, já que emails personalizados têm 14% a mais de taxa de clique e 10% a mais de taxa de conversão.

Tendo em mente outras boas práticas de envio de Email Marketing, como usar um servidor adequado, você garante uma comunicação ainda mais efetiva, e que gera resultados para a sua startup.

6. Use o poder das redes sociais

Queridinhas dos profissionais de marketing — e dos usuários! — há alguns anos, as redes sociais simplesmente não podem ser ignoradas pela sua startup se o objetivo é fazer uma campanha de marketing de sucesso.

Se o seu público é mais jovem, com certeza a persona da sua startup está nessas redes, mas conseguimos notar uma crescente participação dos usuários de todas as idades nas redes sociais. Elas são uma oportunidade incrível para divulgar os seus serviços, gerar autoridade para sua marca e engajar com a sua audiência.

Mas, afinal, quais são as redes sociais para estar? Facebook é obrigatório? Instagram é o destino certo? Nada disso. As redes sociais certas para se estar são aquelas nas quais o seu público está.

Estatisticamente, sendo a rede social mais usada do mundo, é natural que existam mais chances do seu público estar no Facebook. Apesar disso, as pessoas que você deseja atingir podem estar gastando mais tempo no Twitter ou no Snapchat.

Por isso, é fundamental conhecer sua persona para selecionar as redes certas para investir.

Depois de criar os perfis, não abra mão de utilizar a linguagem adequada para cada canal, inclusive em relação à própria produção de conteúdo.

7. Teste, teste e teste

Testes A/B são testes em que você faz pequenas alterações — como de cor ou texto — em uma campanha, no seu site, blog ou em uma Landing Page, por exemplo, e coloca as duas versões para serem distribuídas a uma audiência estatisticamente relevante. Ao fazer isso, você identifica qual opção (A ou B) tem mais conversões, qual gera mais engajamento e assim por diante.

Para que você consiga sempre os melhores resultados, é fundamental realizar testes A/B em suas ações de Marketing Digital. Um teste A/B em uma cor de botão em uma Landing Page, por exemplo, indica qual cor gera mais Leads para sua startup.

Como fornecem um conhecimento empírico — ou seja, baseado na experiência — você consegue obter informações sobre o seu público que vão muito além dos dados coletados por ferramentas, o que traz inteligência de mercado para a sua startup.

8. Meça, acompanhe e melhore

Taxa de conversão, engajamento, taxa de cliques… todos esses termos — e muitos outros — são métricas ou indicadores de performance responsáveis por mensurar os seus resultados e ações de Marketing Digital.

Basicamente, são eles que dizem o que merece sinal verde para continuar sendo feito e o que deve ser modificado. Por isso, é muito importante fazer essa análise de maneira contínua — para evitar desperdício de tempo e dinheiro. Antes mesmo de lançar qualquer campanha, estabeleça quais são os objetivos, as métricas e indicadores de performance dessa ação.

Sempre acompanhe esses números e faça as melhorias necessárias. Isso faz com que sua startup se especialize e melhore cada vez mais suas estratégias de Marketing Digital.

Só não vale cair na tentação de usar métricas de vaidade, que servem para inflar o ego da sua startup, mas que não se traduzem efetivamente em resultados — afinal, você quer likes na sua foto do Instagram ou novos clientes?

Agora, é hora de colocar essas dicas em prática! Seguindo essas orientações, você verá que o Marketing Digital aumentará a exposição da sua startup e ajudará a fazer com que ela cresça e se fortaleça no mercado!

Ainda duvida do poder do Marketing Digital? Então aproveite e veja como ele pode diferenciar a sua startup da concorrência!

Esse post foi escrito pela equipe do Saia do Lugar.

Como Criar Bons Títulos para o seu Blog

Seja numa manchete de jornal, matéria de revista, propaganda de outdoor, capa de livro, ou artigo de blog, o título tem poder de encantar, despertar interesse e chamar a atenção do leitor. Por isso, eu resolvi ensinar a vocês a criar bons títulos para blog, com dicas eficientes e sacadas matadoras.

O título é o coração do seu texto

O coração simboliza o sentimento, e também impulsiona a nossa vida através das batidas. No seu blog não é diferente! O título carrega essas duas funções, pois desperta sentimentos, chama atenção e dá vida ao corpo do texto.

Não acredita? Se o título de um livro for ruim, você compra o livro mesmo assim? Não!

Se o título não for bom, ninguém vai ler o seu artigo e seu blog morrerá! Então, aprenda a criar títulos vencedores comigo!

Como criar bons títulos para blog?

Eu preparei algumas dicas e sacadas práticas, para você melhorar o seu conteúdo e criar títulos com facilidade e qualidade.

Seu título deve vender o texto

Exatamente isso! O título deve conter uma explanação emocionante e criativa sobre o tema abordado, com o intuito de chamar a atenção do leitor e, ao mesmo tempo, informar sobre o assunto do artigo.

Use SEMPRE a palavra-chave do artigo em seu TÍTULO

Isso deve ser seguido à risca, tanto para otimizar o SEO do seu artigo quanto para chamar a atenção do leitor, tendo em vista que a palavra-chave dita as regras sobre o tema, que por sua vez, dita as regras em relação ao artigo.

Se o assunto tratado no texto tiver uma palavra-chave de cauda longa, o seu trabalho será organizar a forma de escrita, para vender o texto.

Como criar bons títulos para blog? Treine sempre

Escreva um artigo e pense em 10, 15, 20 versões de títulos e fique com a melhor
Seja curto e objetivo

Tente colocar a palavra-chave logo no inicio, além disso, use no máximo 70 caracteres para criar um bom título.

Use números sempre que possível

Por exemplo, um texto criado recentemente para o Ignição: 13 ferramentas de marketing digital que você precisa conhecer.

Faça perguntas e use a palavra como

Perguntas objetivas funcionam! Cite as dúvidas reais, escritas da maneira com que o seu público pesquisa sobre determinados assuntos. Por exemplo: como trocar pneu? Como fazer sorvete caseiro? Entre muitos outros.

Fale diretamente com o público

Use e abuse da linguagem direta com o seu público-alvo. Crie títulos com as palavras você, seu, sua, e muitas outras. O seu título ficaria mais ou menos assim:

Dicas de como arrumar o SEU guarda roupa

Como VOCÊ pode emagrecer

Métodos para VOCÊ acordar cedo

Palavras negativas + curiosidade

Gerar curiosidade e despertar o interesse do leitor é primordial. E palavras negativas tendem a cooperar com isso.

Como:

NUNCA misture bebida e direção

FUJA do marketing outband

Abuse de adjetivos

Eles dão propriedade e chamam a atenção do leitor, você prefere um título “Como combinar sapato social com sinto” ou “Aprenda a como combinar de maneira incrível o sapato com cinto”.

Fonte: Ignição Digital

Quero montar um negócio de sucesso e não sei por onde começar: o que fazer?

Todo empreendedor deseja montar um negócio lucrativo, mas, infelizmente, a grande maioria começa a trilhar o caminho do empreendedorismo sem ter muita noção do que é necessário para transformar um sonho em uma empresa de sucesso.

A chave para conseguir é ter um bom planejamento e fazer muita pesquisa! Segundo dados do Sebrae metade das empresas abertas no Brasil fecha as portas antes de completar 4 anos de funcionamento. Isso acontece em função de uma série de dificuldades que os empresários brasileiros precisam enfrentar. A grande maioria não está preparada para elas. Isso demonstra que a falta de pesquisa e planejamento são fatores essenciais para o fracasso de muitos negócios.

Por esta razão, quando um empreendedor vem conversar comigo e diz – Erico, quero montar um negócio, o que posso fazer para fugir desta estatística? – Eu recomendo uma série de passos para blindar a sua empresa contra as adversidades que afetam empreendedores iniciantes.

5 passos para sair do zero e montar um negócio de sucesso

Faça um bom planejamento financeiro: a falta de um plano financeiro detalhado é uma das principais causas de mortalidade das empresas. Quando o empreendedor deixa o equilíbrio das contas de lado, corre um sério risco de prejudicar o seu negócio sem ao menos saber o que que está acontecendo.

Pense no diferencial do seu negócio: em um mercado tão acirrado é difícil conquistar o seu espaço sem oferecer algum diferencial para os seus clientes. Mais importante do que pensar sobre quais produtos e serviços ofertar, você deve ter em mente qual é o valor que você levará para a vida das pessoas, em como o seu negócio irá fazer a diferença.

Trace estratégias de curto, médio e longo prazo: outro passo importante é saber, com detalhes onde você quer chegar com o seu negócio e criar um plano de ação para atingir os seus objetivos. É muito importante que você tenha em mente quais são as metas menores, de curto prazo, e os grandes objetivos para períodos maiores, sempre indicando quais serão as ações para cada um.

Construa um bom relacionamento com seu cliente: o cliente é a alma do seu negócio, por isso é fundamental que você cultive um relacionamento saudável com ele desde o início da sua empresa. Criar conteúdo, interagir com fãs nas mídias sociais e manter os canais de comunicação abertos são formas construtivas de manter a relação empresa/cliente mais saudável.

Faça um monitoramento constante dos seus resultados: pesquisar, monitorar e analisar os cenários interno e externo que permeiam a sua empresa são fatores fundamentais para que você possa ter uma postura condizente com o mercado. É importante ter controle sobre os fatores internos da sua empresa e ciência sobre os externos, ficando atento às oportunidades e ameaças que rondam o seu negócio.

Créditos: Ignição Digital

17 ferramentas JavaScript para dar novo fôlego aos velhos códigos

Conheça alguns sistemas que podem ajudá-lo a modernizar aplicações escritas em Cobol, Basic, Pascal, Lisp e Smalltalk

Linguagens de computadores têm uma vida útil estranha. As mais populares entre elas experimentam crescimento explosivo, impulsionado pelo comportamento de adoção em massa, que se assemelha (em muitos casos) ao que ocorre na indústria da moda. Mas quando desaparecem dos holofotes, algo inusitado acontece. Em vez de caírem no esquecimento como uma canção pop ou calças de boca-de-sino, ficam vagando pelo submundo dos servidores.

Qual a moral dessa quase-imortalidade? Talvez, a mensagem que fique é que é mais barato manter um código antigo que funcione do que reescrever toda uma aplicação do zero.

No passado, optar por um código antigo era uma experiência solitária, não muito diferente de viver em uma ilha deserta. O trabalho era manter tudo funcionando com pedaços de fita adesiva virtual e arame digital. Ferramentas velhas e compiladores tinham papel essencial para manter aquela estrutura de pé. Bibliotecas eram tratadas como herança de família.

Isso mudou nos últimos anos com o surgimento de novos compiladores e sistemas de intepretação. De repente, o velho pode ser trazido para o presente, não com perfeita harmonia, mas com a integração suficiente para tornar legados “novos outra vez” por meio de uma variedade de ferramentas JavaScript.

Assim, o que era um ponto frágil ganha robustez para rodar em máquinas modernas, levando o que limitava-se ao mainframe para uma página web acessada através de um smartphone. Ok, reavivar esse passado continua a ser um desafio. Mas com algumas ferramentas modernas a tarefa de dar nova vida aos velhos códigos virou uma tarefa mais fácil graças a ferramentas emergentes.

Pascal

O Pascal ganhou destaque no mundo de programação para desktop há pouco mais de duas décadas. O pessoal da Elevate Software sabe disso e criou um sistema que converte a linguagem em JavaScript. Eles ainda prometem que você não precisará aprender Pascal para produzir algo que rodará na web. Basta digitar “Pascal” que a ferramenta retorna códigos que parecem e operam da mesma forma em todos os principais navegadores.

Cobol

A linguagem que dominou o mundo do mainframe também pode ser executada no mundo do JavaScript. CobolScript é um pacote Node.js que irá executar muitas partes do Cobol ao lado de um código padrão JavaScript escrito para o servidor Node.js.

O desenvolvedor chama um trabalho em andamento e enumera uma série de peças que não funcionam ainda. Contudo, há exemplos substanciais para acreditar na promessa, como a capacidade de ativar o código Cobol empoeirado para sugar dados do MySQL e cuspir HTML ao poder um aplicativo web moderno.

Lisp

Para muitas pessoas que aprenderam a programar a partir da leitura de “Estrutura e Interpretação de Programas de Computadores”, de Hal Ableson e Gerry Sussman, talvez não exista melhor maneira de passar uma tarde do que contando parênteses e ter certeza que eles estão em equilíbrio.

Lisp e seus vários dialetos continuam a ocupar um lugar especial nos corações desses profissionais e muitas de suas ideias estruturais são agora parte das fundações de um número de línguagens modernas de programação, incluindo JavaScript. A sintaxe pode ter ido, mas a arquitetura flexível permanece.

Há mais de uma dúzia de opções para reavivar o seu código Lisp através de JavaScript, e eles variam da abordagem do tradicional à experimental. EdgeLisp, por exemplo, oferece muitas das construções padrão do estrutura original. O Parenscript oferece “todo o poder do Lisp macros” e muito mais do mundo do Lisp Comum. Se você gosta do dialeto Lisp-1, então Ralph é outra opção.

Fãs de Scheme encontrarão uma série de implementações como BiwaScript, Moby Scheme e nconc.

Há também uma abundância de sintaxes mais experimentais que prometem toda a diversão de pensar em Lisp com um formato ligeiramente diferente. LispyScript mistura um pouco do poder de macros com parênteses. Oppo é uma opção que se apresenta com a seguinte afirmação: “Se o JavaScript estiver Lisp em pele de C, então Oppo é Lisp em pele de Lisp vestindo um pijama de C”.

Smalltalk

Embora seja do conhecimento geral que a Apple e a Microsoft beberam bastante na fonte de ideias que circularam no Xerox PARC, alguns pesquisadores da própria Xerox PARC minimizam o legado que construíram. A empresa revolucionou também o campo das linguagens de programação. Quando a maioria dos programadores trabalhavam com GOTOs e suas sub-rotinas, o Smalltalk foi uma das primeiras linguagens para trazer opções orientadas a objetos para o mundo.

Clamato, por exemplo, converte facilmente muito das construções Smalltalk para JavaScript de forma bastante semelhante. Nem tudo está lá, mas os desenvolvedores por trás Clamato jogam em uma conexão com jQuery e outras ferramentas de manipulação de DOM para compensar isso, então você pode construir aplicativos para Web.

Little Smallscript também oferece um subconjunto que irá compilar para JavaScript e executado em Node.js. Aqueles que se mudaram para o Squeak mais moderno pode usar uma versão JavaScript chamado SqueakJS.

Basic

Os anos 70 permanecem vivos. Não apenas para emular jogos em um antigo Commodore 64 na Web, mas também para manter essas linhas em execução em outras partes por meio de diversos de seus dialetos. Ainda é possível criar algo novo com a linguagem de programação.

Se você gostou QBasic, a linguagem estruturada que tornou a Microsoft famosa, então você pode começar com qb.js, uma implementação de JavaScript que será executada no seu browser. Uma vez que ele começa a rodar, ele vira um objeto Canvas e funciona como uma janela para outra época. Nem todas as partes parecem funcionar sem problemas, mas o código é aberto para que possa rever e estendê-lo sob a licença GPL 3.0.

NSBasic é uma opção mais comercial que produz o código JavaScript para ambientes que são executados em desktops e dispositivos móveis. A ferramenta é alvo de desenvolvedores que não querem lutar com a complexidade do Eclipse ou XCode para produzir algo para seus smartphones. Você pode transformar sua experiência de idade Basic em uma entrada para a App Store.

Outra opção comercial é SpiderBasic que oferece acesso a todos ganchos do HTML5 e WebGL necessário para a construção de um aplicativo web moderno e multitela.

Fonte: Computer World